A Ucrânia atacou Moscou com 34 drones, interrompendo voos e ferindo civis. Rússia respondeu com novo ataque aéreo recorde
Maior ataque de drones a moscou
Nesse domingo (10), a Ucrânia lançou o maior ataque com drones à capital russa desde o início da guerra. O alvo foram 34 drones que chegaram a Moscou, forçando o fechamento temporário de três dos principais aeroportos da cidade. Domodedovo, Sheremetyevo e Zhukovsky interromperam as operações aéreas, com pelo menos 36 voos desviados. A defesa antiaérea destruiu os drones antes que atingissem seus objetivos principais, frustrando assim o ataque, de acordo com as autoridades russas.
Apesar da defesa, o ataque causou danos: estilhaços de drones atingiram casas e feriram uma mulher de 52 anos, que os médicos hospitalizaram com queimaduras graves. Esse ataque destaca o aumento das tensões entre as duas nações e o impacto direto sobre Moscou, que raramente é atingida em comparação com Kiev, alvo recorrente de ataques russos.
Resposta e escalada do conflito
A resposta da Rússia não demorou. Na mesma noite, Moscou disparou um recorde de 145 drones contra a Ucrânia, um dos maiores ataques noturnos até agora. As defesas aéreas ucranianas conseguiram interceptar 62 desses drones. Kiev destruiu um arsenal russo na região de Bryansk, onde suas forças abateram vários drones. A troca de ataques reflete o ciclo crescente de hostilidades entre os dois países.
A guerra, que dura já mais de dois anos, entra em uma fase crítica, com ambos os lados intensificando suas ofensivas. Os drones, utilizados como armas estratégicas, continuam a ser a principal forma de ataque, tanto para Moscou quanto para Kiev. Com o conflito se expandindo, os civis em áreas como Moscou e Kiev se tornam cada vez mais vulneráveis aos danos colaterais dos bombardeios aéreos.
Esse episódio é mais um exemplo da escalada de violência entre os países, que tem afetado diretamente a infraestrutura e a segurança de grandes cidades em ambos os lados.