Catedral Notre-Dame reabre após cinco anos do incêndio, com cerimônia que celebrou sua restauração e reuniu líderes mundiais em Paris
Notre-Dame reabre como símbolo de superação
A Catedral de Notre-Dame, um dos marcos mais emblemáticos de Paris, reabriu suas portas nesse sábado (7), cinco anos após o devastador incêndio de 2019. O evento histórico reuniu líderes mundiais, incluindo Emmanuel Macron, Volodymyr Zelensky e Donald Trump, além de personalidades como o Príncipe William e Elon Musk.
A cerimônia contou com a presença do arcebispo de Paris, Laurent Ulrich, que simbolicamente abriu as portas da catedral. A restauração trouxe de volta elementos icônicos, como o grande órgão de três séculos, que desmontaram e restauraram com minúcia. Com música do coral jovem e aplausos emocionados aos bombeiros que salvaram a estrutura, a noite celebrou o trabalho conjunto de milhares de profissionais.
Investimento histórico e críticas ao futuro da catedral
O projeto de restauração demandou cerca de 700 milhões de euros, financiados por doações internacionais, incluindo grandes contribuições de bilionários franceses. Os fundos arrecadados ultrapassaram 840 milhões de euros, permitindo investimentos adicionais no edifício.
Entretanto, o futuro da Notre-Dame ainda gera debates. Uma mensagem do Papa Francisco, lida durante a cerimônia, expressou preocupação com a possibilidade de cobrança de entrada para visitantes. A catedral, patrimônio da UNESCO desde 1991, é vista como um espaço acessível e um símbolo de união, transcendendo crenças religiosas.
Reencontro com o legado histórico
A reabertura marca não apenas o renascimento de um monumento, mas também a celebração de seu legado. Com mais de 860 anos de história, a catedral gótica representa o espírito resiliente da França. Desde sua construção no século XII, Notre-Dame se manteve como uma obra-prima da arquitetura medieval e um dos pontos turísticos mais visitados do mundo.
O evento relembrou a tragédia de 2019, quando o incêndio liberou toneladas de chumbo, causando preocupações ambientais. Contudo, o foco agora está na preservação e no impacto duradouro que a catedral continua a ter como símbolo de fé, arte e cultura.