Kamala Harris e Donald Trump empatam em pesquisa, com 48% das intenções de voto, enquanto disputam apoio em estados decisivos como Pensilvânia e Michigan
Empate técnico marca corrida presidencial nos EUA
Com a eleição presidencial americana marcada para 5 de novembro, Kamala Harris e Donald Trump enfrentam uma disputa acirrada. Pesquisa do The New York Times e Siena College mostra ambos com 48% das intenções de voto, destacando uma divisão profunda entre o eleitorado. A proximidade nas intenções de voto evidencia uma corrida que será decidida pelo Colégio Eleitoral e pelos estados chamados “swing states”, como Pensilvânia, Michigan, e Arizona.
A pesquisa ouviu 2.516 eleitores e apontou 15% de indecisos, o que acrescenta incerteza ao cenário. Embora inclinados a votar em Harris, esses eleitores ainda podem mudar sua escolha, tornando as próximas semanas cruciais para ambos os candidatos.
Estados-chave e temas que influenciam a decisão
Em eleições americanas, a importância do Colégio Eleitoral é determinante. Em estados como Geórgia e Wisconsin, as pesquisas mostram uma disputa apertada, refletindo o desafio para ambos os lados. Nos últimos dias, Trump intensificou eventos públicos nos estados decisivos, enquanto Harris tem o apoio de figuras proeminentes como Barack Obama. Ambos esperam conquistar eleitores indecisos e aumentar o engajamento dos seus apoiadores em estados decisivos.
A economia e os direitos reprodutivos aparecem como questões centrais. Trump tem vantagem de seis pontos sobre Harris em questões econômicas, tema prioritário para grande parte do eleitorado. Em contrapartida, Harris possui 16 pontos de vantagem em relação à defesa dos direitos reprodutivos, algo que fortalece seu apoio entre as mulheres.
Polarização e expectativas para o dia da eleição
Historicamente, o voto popular favorece candidatos democratas, mas o Colégio Eleitoral torna a disputa imprevisível. Apesar de sua liderança entre as eleitoras, Harris enfrenta uma intensa resistência entre eleitores homens, onde Trump mantém forte apoio. A eleição de 2024, marcada pela polarização e incerteza econômica, promete um desfecho próximo ao de 2020, quando uma pequena diferença em estados cruciais definiu o vencedor.
Analistas apontam que o cenário poderá manter a incerteza até o dia da votação, já que eleitores podem optar por decidir no último momento. A participação dos eleitores, especialmente nos estados decisivos, será o fator decisivo, uma vez que a margem de erro é baixa, e ambos os candidatos estão focados em campanhas intensivas para mobilizar a base e conquistar indecisos.