Metodologia de créditos de carbono criada por Citrosuco, ECCON e Reservas Votorantim

Imagem Ilustrativa - Carbono

União entre empresas desenvolve o PSA Carbon Agro Perene, metodologia que renumera produtores por conservar o meio ambiente e produzir alimentos de forma sustentável


São Paulo, agosto de 2024 – A Citrosuco, maior produtora de suco de laranja do mundo, se uniu à ECCON Soluções Ambientais e à Reservas Votorantim. As empresas lançaram uma nova metodologia de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), o PSA Carbon Agro Perene. Esse sistema visa garantir a prestação de Serviços Ambientais por meio da remuneração dos proprietários rurais. A nova metodologia gera benefícios para a sociedade e atende às necessidades urgentes de mitigação de mudanças climáticas. O PSA Carbon Agro Perene também visa neutralizar a emissão de gases de efeito estufa e promover a produção sustentável de alimentos.

Tendo o combate à mudança climática como um dos principais pilares ESG, a Citrosuco assumiu metas importantes. A empresa busca reduzir a emissão de gases de efeito estufa (GEE) nos escopos 1 e 2. A Citrosuco almeja diminuir em 28% a emissão dos GEE até 2030.

“Estamos dedicados ao desenvolvimento de soluções que posicionem a Citrosuco como líder do setor em práticas ESG. Com metas ambiciosas, estamos sempre olhando e explorando novas oportunidades. A parceria para criar o PSA Carbon Agro Perene é um passo significativo em direção aos nossos objetivos, reforçando nosso compromisso com a sociedade”, declarou Marcelo Abud, CEO da Citrosuco.
 

Uma nova metodologia para um futuro mais sustentável

Inédito, o PSA Carbon Agro é uma derivação de outra metodologia, o PSA Carbonflor. A ECCON, em parceria com a Reservas Votorantim, desenvolveu a metodologia PSA Carbonflor. O objetivo é gerar crédito de carbono pela conservação em áreas florestais. A PSA Carbonflor tem recebido amplo reconhecimento no Brasil e no exterior. Essa metodologia tem o potencial de se tornar uma das principais aplicadas no Brasil nos próximos anos.
 

Yuri Rugai Marinho, fundador e CEO da ECCON, destaca a importância de metodologias desenvolvidas por empresas com expertise local, com processos que atendam as especificidades e a complexidade do bioma brasileiro. “As metodologias de medição de biomassa e serviços ambientais que usamos no Brasil são criadas em países com pouca biodiversidade e menor conhecimento florestal. Precisamos de metodologias nacionais mais completas e que melhor reflitam nossas características de sociobiodiversidade”, afirma Marinho. “Esperamos que nosso trabalho e investimento deixem um importante legado ao país e impulsionem a economia”.
 

Parceira da ECCON no PSA Carbonflor, a Reservas Votorantim se junta também à Citrosuco nesta metodologia para o mercado de carbono no agronegócio, por meio da valorização da conservação aliada às boas práticas agrícolas.
 

“A Reservas Votorantim tem trabalhado em projetos e iniciativas que contribuam para os desafios da estabilidade climática não só no Brasil, mas no mundo. Na frente de carbono, fomos pioneiros no co-desenvolvimento de uma primeira metodologia de pagamento por serviços ambientais, incluindo o carbono florestal, na Mata Atlântica. Agora, somamos nossa expertise com ECCON e Citrosuco para oferecer uma solução inédita de geração de créditos de carbono para o agronegócio, que pode ser uma opção viável para muitos produtores”, conta David Canassa, diretor da Reservas Votorantim.
 

Como funciona o PSA Carbon Agro Perene

O PSA Carbon Agro Perene é um programa com valoração, constituição e pagamento pelos Serviços Ambientais e constituição de Créditos de Carbono Plus (C+) em propriedades com parcelas de áreas nativas preservadas ou conservada e parcelas destinada à produção agrícola de cultivos perenes realizados de acordo com as boas práticas que favorecem a neutralização da emissão de gases de efeito estufa.

A remuneração dos produtores é feita de acordo com a valoração dos Serviços Ambientais, decorrentes de Indicadores Ecossistêmicos e Indicadores de Boas Práticas Agrícolas. Para isso, são aplicadas métricas de prestação de serviços como conservação florestal, manutenção e melhoria de qualidade de água, manutenção de habitat para biodiversidade (fauna e flora), manutenção de ecossistemas, oferecimento de infraestrutura de suporte boas práticas agrícolas, boas práticas de manejo sustentável, entre outras.

A medição dos Indicadores Ecossistêmicos e Indicadores de Práticas Agrícolas é a base de geração dos C+, que funciona como meio para o pagamento pelos Serviços Ambientais. Isso funciona como um incentivo financeiro para a conservação ambiental e para a adoção de práticas agrícolas sustentáveis. Dessa forma, os Serviços Ambientais, uma vez reconhecidos, valorados e validados, tornam-se ativos transferíveis por meio do C+.

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