Neta de Lula, Bia Lula comete erro histórico ao afirmar que EUA exploram o Brasil por 500 anos em vídeo crítico a Trump e Bolsonaro
Gafe mobiliza redes e provoca reação
Bia Lula, neta do presidente Lula, publicou vídeo nesta terça-feira (22), criticando Donald Trump e Jair Bolsonaro. Em sua fala, afirmou que os Estados Unidos exploram o Brasil há 500 anos. Essa declaração gerou reações imediatas por conta do equívoco histórico. Os EUA foram fundados em 1776, há apenas 249 anos. Usuários nas redes sociais destacaram que os EUA existiram como colônia inglesa por mais de 100 anos. Políticos e historiadores classificaram a fala como infantil e desinformada. A repercussão foi ampla, principalmente entre apoiadores da direita nas redes sociais. Muitos destacaram que a jovem reproduziu narrativa ideológica sem checagem. A frase virou meme e foi usada por adversários para deslegitimar o discurso. Mesmo aliados do governo evitaram comentar publicamente o deslize.
Bia defendeu o Pix acusando Trump de tentar prejudicar o sistema. Afirmou que Lula enfrenta os EUA para manter o Pix gratuito. Segundo ela, Bolsonaro teria entregado o sistema “de bandeja” aos americanos. Disse que o Pix foi criado por técnicos brasileiros do Banco Central. Ressaltou que o sistema é patrimônio nacional e símbolo de soberania. O tom do vídeo foi combativo e alinhado a estratégias digitais polarizadas. A gravação seguiu formato semelhante ao de influenciadores como Nikolas Ferreira. Bia se posicionou como defensora de um Brasil independente dos interesses dos EUA.
A repercussão pública e as críticas
O vereador Rubinho Nunes criticou Bia nas redes sociais. Chamou-a de “imbecil” e disse que ela “não sabe nada de história”. Outros políticos usaram o episódio para atacar o PT e o governo Lula. Historiadores lembraram que os EUA não existiam há 500 anos. Especialistas apontaram a fala como exemplo de revisionismo histórico.. O vídeo viralizou e gerou milhares de comentários irônicos. Bia ainda não se retratou sobre a gafe ou comentou as críticas. O Palácio do Planalto também não emitiu nota sobre o episódio.
O caso mostra os riscos de falas públicas sem checagem histórica. Influenciadores ligados a políticos precisam redobrar o cuidado com dados. Equívocos como esse fragilizam argumentos e abrem espaço para adversários. Apesar da intenção de defender Lula, a gafe desviou o foco da crítica. A oposição aproveitou o episódio para desgastar a imagem do presidente. Especialistas defendem maior preparo de figuras públicas em comunicação digital. Erros factuais minam a confiança até de apoiadores mais fiéis. O caso deve servir de alerta para quem mistura militância com desinformação.