O candidato à presidência da República pelo Pros Pablo Marçal vêm sofrendo boicote por parte de alguns veículos de comunicação e, mais uma vez, foi deixado de fora de debate presidencial.
A TV Band realizou ontem (28) um debate político-eleitoral entre os candidatos à Presidência da República em seu canal aberto de televisão, em parceria com a TV Cultura, o site UOL e o jornal Folha de S.Paulo. Entretanto, o candidato PABLO MARÇAL não foi convidado, mesmo estando com seu pedido de registro devidamente formalizado e válido no TSE, sem qualquer impugnação e sendo candidato de partido político com a representatividade no Congresso, condição necessária para assegurar sua participação. Quanto à pontuação nas pesquisas, Marçal aparece na frente de Soraya Thronicke (União Brasil) e Felipe D’Ávila (Novo), candidatos que foram convidados para o debate na emissora. No que tange à participação de candidatos em debates televisivos, a legislação traz requisitos legais a serem observados pelas emissoras de rádio e televisão, as quais não têm o direito de criar regras que diminuam as garantias constitucionais e eleitorais.
Na última última sexta-feira (26) Marçal recebeu parecer da Procuradoria Geral Eleitoral favorável à sua candidatura, validando a chapa formada com a vice Pérola Neggra, documento este que também foi ignorado pelos veículos que promovem o debate.
A assessoria de Marçal chegou a participar da primeira reunião do debate, mas não foi convidada para a última, onde foram decididos os detalhes finais e realizado o sorteio entre os participantes.
Depois de inúmeras tentativas sem êxito de fazer valer o seu direito de participação no debate, Marçal convocou seus apoiadores para uma manifestação no domingo (28), às 19h30, em frente à TV BAND, em São Paulo. Em suas redes o candidato falou de sua indignação e afirmou: “O que está acontecendo é um atentado à democracia do nosso país, mas nós não vamos nos calar!”
Mesmo com chuva e interdições no entorno da emissora, o protesto contou com cerca de 300 apoiadores que entoaram diversos gritos de reivindicações, dentre eles: ”Não queremos combate, queremos Marçal no debate” e ”Eu acredito!”