O adolescente responsável pelo atentado na Escola Estadual Thomazia Montoro planejava um atentado com arma de fogo. A informação foi confirmada pelo secretário de Segurança do Estado de São Paulo, Guilherme Derrite (PL), nesta segunda-feira, 27 de março, em conversa com iornalistas.
Segundo Derrite, em conversa informal com policiais militares e civis, durante o atendimento à ocorrência, o estudante de 13 anos admitiu que “planejava fazer um atentado com arma de fogo, mas não conseguiu”. “Todos nós lamentamos essa tragédia”, disse o secretário. O ataque aconteceu na manhã desta segunda, na Vila Sônia, na Zona Sul da cidade de São Paulo e atingiu quatro professoras e dois alunos, sendo que uma pessoa morreu.
A vítima foi identificada como Elizabete Terreiro, 71. Outros quatro feridos foram encaminhados aos Hospitais das Clínicas, Bandeirantes, Universitário e São Luís e não correm risco, informou o secretário de Educação, Renato Feder. De acordo com ele, a professora Ana Célia, que foi a mais atingida durante o atentado, recebeu a visita do vice-governador Felício Ramuth (PSD) e não corre riscos.
Histórico
A antiga escola do adolescente havia alertado a polícia sobre “vídeos comprometedores” do ex-aluno. O agressor havia feito ameaças no colégio anterior
O Boletim de Ocorrência registrado no dia 28 fevereiro pela Escola Estadual José Roberto Pacheco, no 1° Distrito Policial de Taboão da Serra, na Grande São Paulo, relata que o jovem estava apresentando um “comportamento suspeito” nas redes sociais e postava vídeos “portando arma de fogo e simulando ataques violentos”. Ainda de acordo com o documento, o aluno “encaminhou mensagens e fotos de armas aos demais alunos por Whatsapp”.
Segundo o Boletim de Ocorrência, os pais dos demais estudantes estavam “se sentindo amedrontados com tais mensagens e fotos”. Na ocasião, a polícia determinou que os pais do aluno fossem intimados e um prazo de seis dias para realizar as investigações