Força Nacional reforça efetivo no Paraná após ataques a indígenas

Indígenas e policiais

Após ataques no Paraná, Ministério da Justiça reforça Força Nacional, mas atuação do governo recebe críticas


Reforço da Força Nacional no Paraná

Após ataques violentos contra indígenas no oeste do Paraná, o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) anunciou o aumento de 50% no efetivo da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP). O objetivo é garantir a proteção da Terra Indígena Tekoha Guasu Guavirá, uma área localizada entre os municípios de Guaíra e Terra Roxa, próxima à fronteira com o Paraguai. A decisão foi tomada após um ataque a tiros, na sexta-feira (3), que deixou quatro membros da comunidade Yvy Okaju (Avá-Guarani) feridos.

As vítimas do ataque, incluindo uma criança e um jovem, foram hospitalizadas após serem baleadas. O incidente gerou uma resposta imediata das autoridades, com reforço no patrulhamento e ações preventivas para evitar novos ataques. O Ministério da Justiça destacou que medidas estão em andamento para restabelecer a ordem e evitar a escalada de violência. Representantes indígenas criticam a lentidão nas respostas, apesar do envio de efetivo adicional para reforçar a segurança.

Ações da Força Nacional

A atuação da Força Nacional tem gerado controvérsia. Embora o objetivo da presença da FNSP seja aumentar a segurança e proteger os povos indígenas, algumas organizações afirmam que a atuação do grupo é ineficaz. Em uma nota conjunta, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e outras entidades criticaram a resposta tardia da Força Nacional e a falta de ação em tempo hábil para prevenir os ataques. As organizações afirmam que as forças de segurança chegam apenas após os ataques, mesmo com as denúncias sendo feitas frequentemente.

Além disso, as entidades denunciam uma crescente violência na região, com ataques que incluem disparos, incêndios em moradias e lançamentos de bombas. Desde 29 de dezembro, os indígenas da comunidade Avá-Guarani têm enfrentado constantes agressões. As críticas também se estendem à Fundação Nacional do Índio (Funai), que, segundo as entidades, tem um número limitado de agentes para lidar com a violência. Acusaram o governo estadual de incitar o ódio contra os indígenas por meio de falas preconceituosas do governador do Paraná.

Histórico de conflitos

Os ataques contra os povos indígenas no Paraná não são um evento isolado. O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) tem denunciado o aumento da violência na região. A situação se agravou após o início dos confrontos pela demarcação da Terra Indígena Tekoha Guasu Guavirá. Diversas agressões têm atingido a comunidade Avá-Guarani, incluindo disparos frequentes e incêndios criminosos.

A situação continua sendo monitorada pelas autoridades, e o Ministério da Justiça tem reafirmado o compromisso com a proteção da comunidade indígena. No entanto, muitos questionam as forças de segurança pela falta de rapidez e eficácia em suas ações. Em meio a um contexto de crescente tensão, as organizações indígenas pedem mais compromisso por parte do governo federal e do estado para garantir a segurança e os direitos dos povos afetados.

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