O G20 completa 25 anos com destaque para os avanços econômicos de China, Índia e outros emergentes, que transformaram o cenário global
G20
Desde sua criação em 1999, o G20 tem sido um fórum crucial para debates sobre a economia global. O grupo, formado pelas maiores economias do mundo, tem se destacado pela inclusão de países emergentes, como China e Índia, que deram saltos significativos em seu PIB. Essas economias, antes secundárias no cenário global, agora estão entre as mais influentes.
Nos primeiros anos, o G20 surgiu após crises econômicas globais, com o objetivo de proporcionar maior voz a economias em crescimento. Isso reflete na escolha de países, como China e Índia, que hoje figuram entre as cinco maiores economias do mundo. A China, por exemplo, passou da sétima para a segunda posição, enquanto a Índia subiu da 13ª para a quinta.
A nova configuração global
A ascensão de outros emergentes também foi notável. Países como Indonésia, Arábia Saudita e Rússia escalaram posições no ranking de PIB, refletindo seu crescente impacto no comércio e na política global. No entanto, o Brasil, apesar de ter chegado a figurar entre as sete maiores economias, viu uma queda para a 11ª posição, enfrentando dificuldades internas.
Além disso, a Argentina e o México enfrentaram dificuldades, recuando em suas colocações, enquanto a África do Sul, que perdeu espaço, viu o Egito superá-la como a maior economia africana, refletindo mudanças no cenário político e econômico global.
Atualmente, o G20 representa mais de 85% da economia global e dois terços da população mundial. A presidência do Brasil em 2024 tem sido marcada por esforços como a Aliança Global Contra a Fome. Em 2025, a África do Sul assumirá a presidência do fórum, com grandes expectativas de continuidade nas iniciativas dos países do Sul Global, promovendo um fortalecimento das economias emergentes em um contexto internacional desafiador.