Ao menos 38 mortos em acidente na BR-116, em Minas Gerais, envolvendo ônibus, carreta e carro. Investigação apura causas do acidente
Vítimas e detalhes do acidente
Na madrugada deste sábado (21), um grave acidente ocorrido na BR-116, em Teófilo Otoni, Minas Gerais, resultou na morte de ao menos 38 pessoas. O acidente envolveu um ônibus da empresa ENTRAM, uma carreta carregada de pedras e um veículo de passeio. O ônibus, que partiu de São Paulo com destino à Bahia, perdeu o controle por volta das 3h30 após o estouro de um pneu, invadiu a pista contrária e colidiu com a carreta.
O impacto foi devastador e causou um incêndio no ônibus, que deixou 25 vítimas completamente carbonizadas. A identificação dos corpos se tornou um desafio para as autoridades. A Polícia Militar de Minas Gerais confirmou que pelo menos uma das vítimas fatais era uma criança. Além disso, equipes do SAMU atenderam 13 pessoas que sobreviveram ao acidente e as encaminharam a hospitais locais.
Possíveis causas e investigações
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) investiga as causas do acidente, e uma hipótese aponta que o estouramento do pneu foi o principal fator que causou a perda de controle do ônibus. No entanto, a PRF também considera a possibilidade de que um bloco de pedra, transportado pela carreta, tenha se soltado e atingido o ônibus, causando o acidente.
Após o acidente, as autoridades estão procurando o motorista da carreta, que fugiu do local. Além disso, a carreta colidiu com um veículo de passeio, mas os três ocupantes do carro saíram ilesos. A investigação continua para apurar as circunstâncias exatas.
Medidas de apoio e repercussão
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, determinou a mobilização total das forças estaduais para dar apoio às vítimas e apoiar as investigações. O governo também usou aeronaves para agilizar o transporte de equipes de resgate para o local da tragédia.
As equipes de bombeiros, PRF e perícia trabalharam intensamente no local, tentando localizar vítimas e esclarecer as causas do acidente. O trabalho de destombamento do ônibus foi dificultado pela gravidade do incêndio, e a área ficou totalmente interditada até as 10h.
Este acidente é considerado um dos mais fatais da história recente das rodovias federais no Brasil, sendo o maior desde 2007, quando começaram os registros detalhados.